terça-feira, 30 de junho de 2015

Roteiro Londres - 4 dias

Conhecendo a terra da rainha...


Sim, eu sei que esse título ficou muito clichê, mas olha só, basta pensarmos em Londres (e no Reino Unido, claro) que uma das primeiras coisas que vem a mente é justamente a carinha da rainha Elizabeth. Quando você compra libras para a sua viagem, a mesma coisa, a rainha está presente em todas as notas e moedas. E você sempre consegue achar muitas lembrancinhas dedicadas a monarca também...mas com gosto duvidoso!! 


Olha a rainha ai, no que sobrou na viagem!!

Programamos nossa viagem para abril/2015, primavera, na intenção de encontrar um clima mais ameno, já que estávamos indo com crianças. E demos muita sorte, pois pegamos dias incríveis, com Sol e céu azul. Que fique claro, primavera nesses casos não é o que estamos acostumados no Brasil, estamos falando em temperaturas em torno dos 12ºC. Com sensação térmica que varia muito em função do Sol quente ou dos ventos gelados.


Fizemos um roteiro de 4 dias pela cidade, mas aconselho a quem quiser incluir Londres na próxima viagem que acrescente mais uns dois dias, para aproveitar melhor os incríveis museus e poder simplesmente andar pela cidade, sentindo o clima.


Teoricamente nosso roteiro foi assim:

1º dia - Notting Hill e Covent Garden
2º dia - Warner Bros - Estúdios Harry Potter  e Tower Bridge
3º dia - Museu de Historia Natural, Piccadilly Circus e Oxford St.(comprinhas)
4º dia - Madame Tussauds, Palácio de Buckingham, Abadia de Westminster, Big Ben e London Eye



Mas devido a problemas na companhia aérea acabamos perdendo todo o primeiro dia. Depois vou falar dos roteiros dia-a-dia, porque tem bastante informação legal, e fotos também.



Você só se sente em Londres quando dá de cara com o Mr. Big

Dicas gerais de Londres

-Parece óbvio, mas cuidado ao atravessar a rua, a mão é invertida. Faça como eu, olhe para os dois lados e se garanta.

-Cuidado com os batedores de carteira. Isso mesmo, em todos os lugares, até mesmo dentro dos restaurantes, haviam indicações para você ter atenção aos pickpockets. Na dúvida, não deixe dinheiro e celular no bolso na calça, não perca de vista sua bolsa, celular e máquina fotográfica. Pessoalmente não vi nenhum policial em Londres, em nenhum dos dias, mas também não presenciei ninguém sendo assaltado. A sensação é de ser uma cidade realmente segura.


-Tenha atenção às moedas de libra, elas não tem a indicação numeral do valor, apenas uma inscrição muito pequena. Eu, sem óculos, só reconhecia a moeda de uma libra, e cheguei ao ridículo de abrir a mão e mostrar as moedas ao vendedor de lembrancinhas dizendo "help me"!

-O povo londrino não tem nada de frio. São muito gentis e tratam o turista muito bem. Se esforçavam para entender o português (falando em espanhol) e chegaram o buscar um funcionário que estava em horário de café para nos explicar o cardápio. No metrô, muitas vezes cediam o lugar para as crianças sentarem.


-Não vou detalhar aqui sobre os transportes, pois usei apenas o metrô, mas logo de cara compramos o Oyster Card. Compramos diretamente nos terminais eletrônicos, usando o cartão de crédito. Colocamos 30 libras de crédito em cada cartão, incluindo as 5 libras para a "compra" do plástico,  e conseguimos fazer toda a programação, incluindo o trem até o ônibus que levava ao Harry Potter. No final ele devolve o valor residual de crédito (se houver) e as 5 libras do cartão, para isso basta inserir o cartão no terminal novamente que ele libera o valor. No nosso caso, ele acabou devolvendo o valor do cartão e o cartão.

Como eu disse no post sobre planejamento da viagem, acho muito importante chegar no lugar sabendo como utilizar as formas de transporte e terminais de compra, então deem uma olhada nesse post aqui, super completo http://mapadelondres.org/quanto-dinheiro-colocar-no-oyster-card/

-Ainda sobre o metrô, não estranhe se não encontrar nenhum funcionário nas estações, principalmente aos finais de semana. Só vimos funcionários nos guichês de atendimento nos dias úteis.


E se você ficou com alguma dúvida ou tem alguma dica geral sobre Londres, deixe aqui nos comentários.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Esse lugar é SP - Exposição Kandinsky: Tudo começa num ponto



O Centro Cultural Banco do Brasil traz para São Paulo, entre os dias 08 de julho a 28 de setembro, 153 obras e objetos do artista russo, precursor do abstracionismo, Wassily Kandinsky. O acervo conta com obras do Museu Estatal Russo de São Petesburgo e coleções vindas da Alemanha, França Inglaterra e Áustria. Também fazem parte da exposição seus contemporâneos e artistas que o influenciaram.



Kandinsky nasceu em Moscou, em 16 de dezembro de 1866. Apresentou a princípio inclinação para a música, mas formou-se em Direito e Economia na Universidade de Moscou. Logo depois desistiu da profissão ao se encantar com um quadro de Monet, dedicando-se definitivamente às artes visuais.

A exposição acontece das 9 ás 21h, exceto as terças-feiras. Entrada gratuita.
O Centro Cultural Banco do Brasil fica na Rua Álvares Penteado, 112 – Centro

Para quem não conhece, o centro cultura fica num bonito prédio na região central da cidade, construido em 1901.



Estivemos na exposição do Picasso, em maio, e adoramos o prédio, a estrutura e a exposição como um todo. No andar térreo tem até um café muito gostoso, com mesas na calçada, para você dar uma relaxada.



Recomendo para todos que morem em São Paulo ou que estejam turistando na cidade.

O inicio de tudo – O planejamento



Viajar é sempre uma delícia, a descoberta de novos lugares, sabores e culturas enriquece nosso repertório em todos os aspectos da vida. Imprevistos sempre podem ocorrer, mas para minimizar as chances de alguma coisa dar errado ou ter arrependimentos futuros o planejamento bem feito da viagem é crucial.

Vou passar algumas dicas importantes, que podem parecer básicas demais, mas fazem toda a diferença.

-Comece com o destino ou destinos. Escolha as cidades que pretende conhecer e a quantidade de dias para cada uma delas. Nesse aspecto é legal fazer uma pesquisa prévia e estabelecer seus interesses em cada lugar, assim você não corre o risco de ficar poucos dias numa região que merecia muito mais. Eu, por exemplo, me arrependi muito de ter reservado apenas 4 dias em Londres. A cidade nunca foi meu destino dos sonhos e só depois que reservei os dias é que fiz uma pesquisa maior e vi a quantidade de museus interessantes (e gratuitos) que ficaram de fora. Distribua os dias de forma inteligente.

-Não faça turismo de FACEBOOK. Não inclua muitos lugares em poucos dias, do contrário vai conseguir apenas tirar fotos em frente aos pontos turísticos, mas não irá conhece-los de verdade. Tipo “vi a torre Eiffel mas não tive tempo de subir”, “fotografei a pirâmide do Louvre, mas não entrei”.  Numa viajem para a Europa, por exemplo, é comum as pessoas incluírem muitas cidades no roteiro na tentativa de “abraçar” o continente, mas isso normalmente não dá certo. Não dá pra conhecer “bem” uma cidade numa única visita, eu sei, mas conheça “direito” os lugares pelos quais passar.




-Depois de ter feito um rascunho do roteiro, comece a pesquisar passagens e hospedagens. Com um ano de antecedência já é possível simular valores para as datas que deseja e esse prazo geralmente garante os melhores preços. Há quem prefira comprar com 90 a 120 dias da data planejada, na tentativa de conseguir promoções, mas essa tática geralmente não dá certo com quem tem datas específicas para viajar, como funcionários de empresas que precisam deixar as férias agendadas com um ano de antecedência e acabam não tendo tanta flexibilidade com datas.

-Quando estiver montando seu roteiro dia a dia, verifique os dias e horários de abertura dos lugares que pretende visitar, porque dar de cara com museu fechado ou igreja em obras é muito chato.

-Verifique a possibilidade de comprar os ingressos das atrações que pretende visitar com antecedência. Alguns lugares só vendem mesmo pela internet e lembre-se que, comprando on line você se livra da fila das bilheterias.

-Estude e contrate as opções de transporte entre as cidades, avião ou trem. Para percursos mais curtos, até 4 horas, pode ser mais vantajoso ir de trem, pois as estações são nos centros das cidades e você não perde tanto tempo com filas de embarque, despacho de bagagens e imigração. Para percursos maiores, considere ir de avião.

-Estude as formas de transporte que utilizará nas cidades, como metrô, trem e ônibus, sobretudo se você não dominar a língua local. Nada mais chato que pedir informações aos funcionários das estações e não ter certeza se entendeu tudo. Há vários aplicativos em que você coloca as estações de metrô DE/PARA  e ele monta o percurso pra você. Dá uma tranquilidade, garanto.

-Nunca, jamais viaje para o exterior sem um seguro de saúde. Em alguns países ele é até obrigatório e deve ser apresentado no aeroporto, na chegada. Mas mesmo sem essa obrigatoriedade, imagine você com um problema de saúde, sem saber pra onde correr e ainda tendo que pagar em libra qualquer intervenção médica....é no mínimo falência!!

-Viaje leve. Eu escutei muito isso e achei que havia feito o melhor de mim ao elaborar as nossas malas para Paris/Londres, mas só quando tivemos que pilotar três volumes de malas e uma criança pela estação de trem Gare du Nord é que entendi o conceito.

-Uma coisa que fiz e acho que mereço nota 10 no quesito precaução foi digitalizar e imprimir todos os nossos documentos, principalmente o passaporte, e ainda salvar uma cópia numa pasta “viagem” do meu e-mail. Mandei para essa pasta também, todos os vouchers de passeios e passagens, além da versão impressa que viajou comigo e depois ficava no cofre do hotel.