Museé D'Orsay
| Maquete do prédio do museu |
No nosso 4º dia de viagem focamos na rive gauche ou, o lado esquerdo do rio Senna, e começamos o dia conhecendo o lindo Musée d'Orsay.
| Corredor central, após a entrada do museu |
A história do museu começa em 1900 com a inauguração do suntuoso prédio, construído para abrigar, na verdade, uma estação de trem!! As locomotivas passaram por ali até 1939, quando seus equipamentos se tornaram obsoletos e a estação foi fechada. Em 1986, após varias reformas para adaptar os espaços, finalmente foi inaugurado o museu, conforme o conhecemos hoje.
Embora não tenha, de maneira geral, a mesma fama e tamanho do Louvre, o Musée d'Orsay tem, na minha modesta opinião, a mesma importância. Ali estão obras famosas de Van Gogh, Monet, Manet, Degas e Cézanne, entre outros.
A visita ao museu é muito simples e relativamente rápida, pois são apenas três andares. Acredito que uma manhã seja suficiente para conhecê-lo por completo. Se surgir uma fominha no meio da visita, no mesmo prédio você encontra ainda o Café Campana, projetado pelos irmãos brasileiros, e o Restaurant du Musée d'Orsay.
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| Uma foto ruim só para ilustrar o Café Campana |
| Foto clássica em frente a um dos relógios gigantes |
Saindo do museu, subimos a rue de la legion/bellachasse e viramos a esquerda na rue de Varenne, indo em direção ao Musée Rodin.
Musée Rodin
Inicialmente esse museu estava no roteiro para ser visitado em sua íntegra, mas como o dia estava lindo e nós estávamos com crianças, optamos por conhecer apenas os jardins e essa foi uma das melhores decisões do dia.
Inaugurado em 1919 o museu está instalado no lindíssimo Hôtel Biron, construído entre 1728 e 1731 e possui o maior acervo do artista, com cerca de 300 obras de Rodin, além de obras de Camille Claudel, sua amante.
A maioria das obras está no museu, mas o jardim possui algumas esculturas do artista, entre elas algumas das mais famosas, A Porta do Inferno e O pensador.
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| Ao fundo do jardim a cúpula do Les Invalides |
Inaugurado em 1919 o museu está instalado no lindíssimo Hôtel Biron, construído entre 1728 e 1731 e possui o maior acervo do artista, com cerca de 300 obras de Rodin, além de obras de Camille Claudel, sua amante.
A maioria das obras está no museu, mas o jardim possui algumas esculturas do artista, entre elas algumas das mais famosas, A Porta do Inferno e O pensador.
Competindo com a arte, o jardim verdejante é um convite ao relaxamento e contemplação. Árvores, arbustos, gramas e flores formam uma linda combinação de texturas e cores, fazendo desse lugar uma opção excelente para um descanso entre os passeios.
Quem vai com crianças pode aproveitar para deixá-las um pouco mais livres, com espaço para pequenas brincadeiras e descontração. Por ser um lugar fechado, com entrada controlada, acaba dando uma sensação de segurança maior que os jardins e praças da cidade. Nós gostamos muito e recomendamos a visita.
Ah, Tour Eiffel
Saindo do Musée Rodin, passamos em frente ao Les Invalides mas optamos por não entrar. Seguimos em direção a torre Eiffel, procurando um lugar para o almoço. Como nosso hotel estava ao lado da torre e tínhamos ingressos agendados para a subida, fizemos uma paradinha para descansar. Nessas horas ter um hotel bem localizado faz toda a diferença!!
O monumento pago mais visitado do mundo e um ícone da França, a Torre Eiffel foi construída em 1889 como entrada para a Exposição Universal, uma feira que comemorava o centenário da Revolução Francesa. Inicialmente, a ideia era de que a torre fosse desmontada em até 20 anos, prazo em que o terreno da exposição deveria ser devolvido.
O sucesso da torre hoje não indica o quanto seu projeto e construção foram criticados na época, já que muitos consideravam seu modelo feio e destoante da arquitetura elegante da cidade. A torre fez muito sucesso durante a exposição, mas só não foi destruída pois Gustave Eiffel, seu criador, apontou uma nova utilidade para ela, sugerindo sua utilização como antena de rádio, sendo amplamente utilizada durante a Primeira Guerra Mundial.
Os ingressos para a torre são vendidos nos postos localizados embaixo dela, onde também existem algumas lanchonetes. No entanto, é possível também comprá-los pelo site http://www.toureiffel.paris/pt
Quem vai a Paris durante a alta temporada pode ter problemas para comprar os ingressos na hora da subida, pois as filas costumam ser extremamente longas.
Nós compramos os ingressos on line, com horário agendado para as 16 horas, e 15 minutos antes estávamos lá, na pequena fila de acesso. O tal ingresso agendado economiza a fila da bilheteria, mas o primeiro elevador vai te deixar no segundo andar da torre, onde você deverá trocar de elevador até o topo. Nesse momento, seu ingresso preferencial perde a validade, ou seja, você vai se juntar a todas as pessoas que estão nesse andar esperando o elevador para subir.
O processo de subida já é um espetáculo em si. O elevador é aberto e você pode observar a cidade diminuindo enquanto sobre. Chegando lá é só aproveitar a vista, que é espetacular. De lá é possível ver ao longe a Sacre Couer e, mais próximo, o Grand Palais.
No topo da torre, existe um pequeno bar, que serve apenas champanhe, normal ou rose. Considerando o valor de uma garrafa nos supermercados da cidade, o valor cobrado ali é até abusivo mas, afinal, você está no topo da cidade mais elegante do mundo e poder brindar a essa viagem incrível é uma pequena extravagância que vale a pena.
O monumento pago mais visitado do mundo e um ícone da França, a Torre Eiffel foi construída em 1889 como entrada para a Exposição Universal, uma feira que comemorava o centenário da Revolução Francesa. Inicialmente, a ideia era de que a torre fosse desmontada em até 20 anos, prazo em que o terreno da exposição deveria ser devolvido.
O sucesso da torre hoje não indica o quanto seu projeto e construção foram criticados na época, já que muitos consideravam seu modelo feio e destoante da arquitetura elegante da cidade. A torre fez muito sucesso durante a exposição, mas só não foi destruída pois Gustave Eiffel, seu criador, apontou uma nova utilidade para ela, sugerindo sua utilização como antena de rádio, sendo amplamente utilizada durante a Primeira Guerra Mundial.
A subida na prática
Os ingressos para a torre são vendidos nos postos localizados embaixo dela, onde também existem algumas lanchonetes. No entanto, é possível também comprá-los pelo site http://www.toureiffel.paris/pt
Quem vai a Paris durante a alta temporada pode ter problemas para comprar os ingressos na hora da subida, pois as filas costumam ser extremamente longas.
Nós compramos os ingressos on line, com horário agendado para as 16 horas, e 15 minutos antes estávamos lá, na pequena fila de acesso. O tal ingresso agendado economiza a fila da bilheteria, mas o primeiro elevador vai te deixar no segundo andar da torre, onde você deverá trocar de elevador até o topo. Nesse momento, seu ingresso preferencial perde a validade, ou seja, você vai se juntar a todas as pessoas que estão nesse andar esperando o elevador para subir.
O processo de subida já é um espetáculo em si. O elevador é aberto e você pode observar a cidade diminuindo enquanto sobre. Chegando lá é só aproveitar a vista, que é espetacular. De lá é possível ver ao longe a Sacre Couer e, mais próximo, o Grand Palais.
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| É possível observar a Sacre Coeur ao longe e também o Grand Palais |
No topo da torre, existe um pequeno bar, que serve apenas champanhe, normal ou rose. Considerando o valor de uma garrafa nos supermercados da cidade, o valor cobrado ali é até abusivo mas, afinal, você está no topo da cidade mais elegante do mundo e poder brindar a essa viagem incrível é uma pequena extravagância que vale a pena.
Dicas gerais
-Se você não fizer a paradinha no hotel, como nós, poderá aproveitar melhor o dia, visitando o Musée Rodin por completo ou conhecendo o Les Invalides. O Musée Les Invalides é dedicado aos períodos de guerras francesas, com armas, armaduras e onde se encontra o túmulo de Napoleão.
-Procure um lugar para seu almoço longe da torre. Ali a regra é clara, quanto mais próximo, maiores as chances de encontrar um lugar pega-turista, de preços altos e qualidade duvidosa.
-O melhor dia para subir a torre Eiffel é, com certeza, aquele ensolarado, sem sinal de neblina. Só assim você poderá apreciar a vista em sua plenitude, o que nos leva ao próximo tópico.
-Os ingressos on line para a subida da torre, podem (e devem) ser comprados com antecedência. Eles ficam disponíveis 90 dias antes da data. Nesse caso, é praticamente impossível haver uma previsão das condições climáticas. Assim, minha dica é: compre com antecedência apenas se estiver indo na alta temporada, quando as filas da bilheteria podem ser quilométricas. Nós fomos em abril e não havia grandes filas nem para a compra dos bilhetes e nem nos acessos aos elevadores.
-Não se esqueça de procurar, no primeiro andar da torre, o piso de vidro, que fica a 57 metros do chão e dá a impressão de se andar pela estrutura do monumento. Eu esqueci completamente =(
-Além do Le Bar a Champagne, existem dois restaurantes no primeiro andar da torre, o Restaurante 58 e o Jules Verne, ambos com atendimento apenas com reserva. Eu não fui, mas acredito que seja uma experiência única na vida.
O museu não abre às segundas, Natal e 1º de maio.
-O melhor dia para subir a torre Eiffel é, com certeza, aquele ensolarado, sem sinal de neblina. Só assim você poderá apreciar a vista em sua plenitude, o que nos leva ao próximo tópico.
-Os ingressos on line para a subida da torre, podem (e devem) ser comprados com antecedência. Eles ficam disponíveis 90 dias antes da data. Nesse caso, é praticamente impossível haver uma previsão das condições climáticas. Assim, minha dica é: compre com antecedência apenas se estiver indo na alta temporada, quando as filas da bilheteria podem ser quilométricas. Nós fomos em abril e não havia grandes filas nem para a compra dos bilhetes e nem nos acessos aos elevadores.
-Não se esqueça de procurar, no primeiro andar da torre, o piso de vidro, que fica a 57 metros do chão e dá a impressão de se andar pela estrutura do monumento. Eu esqueci completamente =(
-Além do Le Bar a Champagne, existem dois restaurantes no primeiro andar da torre, o Restaurante 58 e o Jules Verne, ambos com atendimento apenas com reserva. Eu não fui, mas acredito que seja uma experiência única na vida.
Serviço
Musée d'Orsay: 1, rue de la Légion d'Honneur
aberto de terça a domingo das 9:30h às 18h. As quintas-feiras o museu fecha às 21:45h.
O museu não abre às segundas, Natal e 1º de maio.
- gratuito para menores de 18 anos
- gratuito entre 18 e 25 anos para cidadãos ou residentes da União Europeia
http://www.musee-orsay.fr/en/home.html
Musée Rodin: 77 rue de Varenne
aberto de terça a domingo, das 10h às 17:45h
O museu não abre às segundas, 1º de janeiro, Natal e 1ºde maio.
Ingressos: - 10 euros;
- gratuito entre 18 e 25 anos para cidadãos ou residentes da União Europeia
-4 euros para acesso aos jardins
http://www.musee-rodin.fr/en/home
Tour Eiffel: ingressos: - adultos 17 euros;
-jovens entre 12 e 24 anos 14,5 euros;
-crianças entre 4 e 11 anos 8 euros;
-crianças até 4 anos, entrada gratuita
Para mais informações e/ou compra dos ingressos on line acesse /http://ticket.toureiffel.fr/




























